Oie,
A maioria dos tutores dos animais consideram seus pet como membros da família e cuidam com atenção para que eles tenham vida longa e com qualidade.
No entanto, uma das preocupações é identificar quando os fiéis companheiros estão sentindo dor.
Segundo a médica-vetrinária Karin Botteon, coordenadora técnica especialista da Boehringer Ingelheim Saúde Animal, é preciso estar atento a sinais sutis de comportamento, tais como:
– Apatia e perda de apetite
– Inatividade e/ou intolerância a exercícios
– Relutância ou dificuldade para caminhar, subir escadas e pular
– Falta de interesse em brincar/passear
– Distúrbios de eliminação, ou seja, defecar ou urinar em lugares inadequados
– Mudança nos hábitos de higiene (no caso dos gatos, que param de lamber/limpar)
As dores agudas, decorrentes de um trauma, por exemplo, geralmente são fáceis de identificar porque os tutores estão atentos e esperando alterações diante do ocorrido: os animais geralmente vocalizam, também o local acometido, demonstram algum incômodo. No entanto, em processos crônicos como no caso de uma doença articular degenerativa (que envolve as articulações), a manifestação é muito mais comportamental, sendo necessário se atentar aquelas alterações. Desse modo, é fundamental observá-los e conhecê-los bem.
O tratamento da dor geralmente é multimodal, ou seja, pode demandar o uso de medicações, terapias de suporte como acupuntura e fisioterapia, e também o manejo do ambiente no qual vive o animal. As medicações mais utilizadas para o controle da dor são os analgésicos e os anti-inflamatórios, que serão prescritos de acordo com a necessidade de cada paciente e do seu estado de saúde. É importante reforçar que devemos sempre consultar o médico-veterinário ao menor sinal de mudança comportamental, e não medicar o pet sem prescrição médica.
Espero muito que você tenha gostado!
Super beijo,
Rê